“A medicina tem limites para o tratamento de uma doença, mas não tem limites para o tratamento dos sofrimentos.” Ana Claudia Quintana Arantes, médica humana especializada em cuidados paliativos.
Uma vez li essa frase e ela me impactou.
Hoje, os pets fazem parte da família assim como os filhos são para os pais.
No cenário atual, o Médico Veterinário é o pediatra, o clínico geral, o especialista e o geriatra que vai diagnosticar à partir dos sintomas que seu pet apresenta. Mas será que se trata única e exclusivamente de tratar doença?
Eu acredito muito mais na Medicina Preventiva. Ela acompanha de perto o paciente e vai fazendo pequenos ajustes ao longo da vida do animal, o preservando, cuidando de uma forma muito atenta para que quando as doenças de fato apareçam, que sejam bem mais tarde ou, ainda, que possam ser diagnosticados precocemente.
Mas como a frase de impacto diz, as doenças tem tratamentos limitados. E como fica o resto? O cuidado emocional do pet e seu tutor deve fazer parte do dia-a-dia do Veterinário. Cuidamos de um membro da família que tem uma carga emocional forte, uma representação muito grande na vida dessas pessoas.
Então sim, a gente se importa com muito mais além de um tratamento alopatico ou alternativo. É a adaptação de uma dieta, a recomendação de uma passadeira emborrachada no piso de casa, a indicação de brinquedos interativos para aliviar diversos sintomas, elevar a qualidade de vida dos nossos pacientes e entender as angústias daquela família.
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